terça-feira, 14 de maio de 2013

Veja 10 medidas a tomar neste ano para facilitar na declaração de 2014


Com o final do prazo para a entrega da declaração do Imposto de renda à Receita Federalno dia 30 de abril, o contribuinte já pode pensar em medidas a serem tomadas durante este ano para evitar dores de cabeça para declarar em 2014. 

1) Declaração pronta no sistema
A primeira facilidade é 2013 será o último ano em que os contribuintes que declaram o Imposto de renda pelo modelo simplificado precisarão preencher a declaração do IR, segundo a Receita Federal. A partir de 2014, de acordo com o Fisco, caberá ao contribuinte confirmar ou alterar os dados pré-preenchidos pelo órgão e apresentados em sua declaração anual. Dessa forma, é importante ficar atento aos prazos e já ir guardando os documentos essenciais no decorrer do ano.

2) Organize comprovantes
Guarde recibos e recolhimentos de Imposto de renda (por meio do carnê-leão). Contribuintes que fazem a declaração completa devem, ainda, ficar atentos e guardar todos os comprovantes de despesas que podem ser abatidas do IR (veja aqui). Solicite sempre os recibos e se possível guarde o número dos cheques que usar para pagamentos.

3) Compra e venda de bens
Contribuintes que em 2013 fizeram ou farão alguma operação de compra ou venda patrimonial precisam manter os documentos organizados. Na venda de um veículo, providencie uma cópia do recibo de compra e venda. Algumas operações, como a venda de imóveis, estão sujeitas à apuração e recolhimento do Imposto de renda sobre o ganho de Capital no mês seguinte ao da realização, com o preenchimento do Programa de Ganho de Capital (Gcap). A venda do único imóvel por valor inferior a R$ 440 mil está isenta de tributação, desde que não tenha sido efetuada outra venda nos últimos 5 anos. Se o valor da venda for usado na compra de outro imóvel em 180 dias, também não haverá incidência de imposto sobre o ganho, dizem especialistas (saiba mais aqui).  Quando efetuar alguma benfeitoria (reforma) em um imóvel, guarde as notas fiscais com as relativas despesas.

4) Renda de dependentes
O contribuinte deve ficar atento se algum dos dependentes passar a ter alguma renda em 2013. Ela deverá ser acrescida à renda do contribuinte para a tributação (caso o dependente seja mantido na declaração de 2014). É recomendado fazer simulações para verificar a vantagem de manter o dependente ou separar as declarações no ano que vem.

5) Doações
Pensar em fazer doações ao longo do ano pode ser uma forma de direcionar o dinheiro pago ao governo com ações que tragam benefícios à sociedade, mas valem somente para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda. Valem contribuições aos fundos controlados pelos Conselhos municipais, estaduais, Distrital e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, limitadas em 8% do imposto devido; pagamentos aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso; pagamentos de incentivo à cultura (a título de doações ou patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura); pagamentos de incentivo à atividade audiovisual; pagamentos de incentivo ao desporto (doações ou patrocínios no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte); pagamentos de Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas-PCD) e pagamentos de Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

6) Previdência privada
Faça uma prévia de sua receita tributável total. Uma Opção é investir, durante 2013, até 12% desse total em um plano de previdência privada do tipo PGBL. Isso porque, no plano, as contribuições feitas ao longo do ano podem ser abatidas do Imposto de renda (mas só até o limite de 12% da renda bruta anual tributável do investido).

7) Rendas eventuais
Registre e guarde recibos das rendas eventuais obtidas no decorrer do ano, como saque do FGTS, doações e heranças etc. Não confie na memória e guarde os comprovantes. A Receita Federal exige a identificação da origem da renda, mesmo sendo não-tributável.

8) Aplicações financeiras
Receitas de aplicações financeiras são informadas pelos bancos, mas não são todas as instituições financeiras que enviam o informe pelo correio na hora de fazer a declaração. Para ter um controle, anote onde você realizou aplicações financeiras para solicitar o informe do banco no inicio de 2014 (muitos deles disponibilizam na internet).

9) Dívidas
É aconselhável controlar o pagamento de dívidas de médio ou Longo prazo (financiamento de imóvel e de automóvel, por exemplo) durante 2013. As prestações pagas deverão ser descontadas dos valores informados na declaração anterior.

10) Contratação de contador
Para quem for contratar Serviços de profissionais de contabilidade para a declaração de 2014, pesquisa ao longo do ano um especialista com boas referências e de confiança. A qualidade do trabalho dele vai depender também da organização do contribuinte no fornecimento de todas as informações.

Fonte: G1

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